Um defeito de cor (2015) inicia com Kehinde, uma menina sequestrada em uma cidade
africana chamada Uidá para virar escrava no Brasil. Já adulta, ela tem seu segundo filho,
Omotunde, que seria anos mais tarde vendido como escravo pelo próprio pai. Ela resolve voltar
para a África, deixando pessoas de confiança responsáveis pela busca do filho desaparecido.
Kehinde resolve voltar para o Brasil para finalmente reencontrar seu filho. A questão que se
coloca aqui é se todos esses traumas são uma performatividade de um trauma cultural
(ALEXANDER, 2004) ou de um trauma individual (CARUTH, 1996), ou ainda, se eles se
enquadram em outras noções de trauma, conforme Luckhurst, 2008.
Palavras-chave: trauma; trauma cultura; Um defeito de cor; escravidão