Essa comunicação falará sobre os três álbuns solo e inéditos que Chico Buarque
gravou no presente século: “Carioca” (2006), “Chico” (2011) e “Caravanas” (2017), e sobre a
reflexão neles presente acerca da viabilidade da canção popular como forma estética no
contemporâneo, em contraposição ao RAP como enunciação e declamação poética que se opõe
ao canto, questionamento já feito por Chico em entrevistas e que ressurge em canções do
período. Portanto, a partir do corpus proposto, serão apresentadas algumas possibilidades
interpretativas para a compreensão das soluções formais propostas para o impasse na fase de
maturidade desse fundamental compositor.