Esta comunicação tem por objetivo discutir a presença baudelairiana do mal e do
macabro, enquanto topoi, no conto “Um Esqueleto”, de Machado de Assis. Partindo de uma
análise que considera tal conto como pertencente ao gênero gótico, ancorando-se em estudos de
Botting (1996), Punter & Byron (2004) e Cavallaro (2002) sobre o gênero, bem como nos de
Ruff (1955), Toumayan (1987) e Moncel (1993) sobre o mal e o macabro nos escritos
baudelairianos, pretende-se discutir como Machado teria reconfigurado tais temas, dentro do
gótico, incorporando-os a seu projeto literário.
Palavras-chave: Machado de Assis; Baudelaire; mal; macabro; gótico