Existe um relativo consenso sobre a importância paradigmática de Andy Warhol na
forma de se produzir, pensar e consumir arte na contemporaneidade, mas esse reconhecimento
raramente é estendido a sua escrita. Entretanto, a escrita de Andy Warhol é tão rica e indecifrável
quanto seus quadros, fotografias e filmes. Nela encontramos narrativas, diálogos e reflexões sobre
o amor, a arte, a fama, a beleza, o tempo, o trabalho, a economia e o nada. A proposta desse
trabalho é refletir sobre um de seus livros ensaísticos, The philosophy of Andy Warhol (from A
to B and Back Again) (2013), buscando traçar relações com teóricos que discutem sua obra visual
e audiovisual.
Palavras-chave: Andy Warhol; literatura; arte contemporânea; cultura do espetáculo