Este estudo apresenta uma breve análise do poema “Roma Amazônica”, do poeta
contemporâneo Santiago Villela Marques, sob a perspectiva dos estudos decoloniais, mais
especificamente dos que condizem com as abordagens da linguagem como instrumento de
desconstrução do discurso hegemônico. O poema simboliza uma desconstrução desde sua
estrutura “epopeico-lírico-trágica”, numa mescla que suscita a apropriação dos gêneros instituídos
por culturas dominantes para protagonizar a história apagada e silenciada dos povos colonizados,
em destaque, do Brasil e do Mato Grosso.
Palavras-chave: Estudos Decoloniais; Poesia Contemporânea; Santiago Villela Marques.