Este artigo visa a problematizar as leituras interpretativas feitas sobre a obra
fonográfica de Tom Zé quando tratam seu relato autobiográfico (publicado pela editora
Publifolha em 2003) apenas como uma fonte biográfica. Nosso objetivo, aqui, é sinalizar então
uma entrada inicial para algumas possibilidades de análise crítica desta obra, que a encarem,
antes, como narrativa a ser, ela própria, interpretada.
Palavras-chave: Autobiografia; Tom Zé; Tropicália.