“Para que tudo não vire poeira, ainda.” é uma comunicação criada a partir de um
recorte de minha pesquisa de mestrado em curso. Nela meu objetivo é construir uma reflexão
sobre o estatuto da arte enquanto força multiplicadora de possíveis em face da disseminação
contemporânea de imaginações convictas do “fim do mundo”. Para minha fala na ABRALIC
parto da emblemática cena de Still Life, filme do cineasta chinês Jia Zhangke, em que um prédio
levanta voo sem que ninguém veja. A partir disso, desenvolvo uma reflexão sobre os modos
singulares como ali se operam fissuras temporais e espaciais capazes de deslocar a experiência
ou vivência daquilo que morre ou desaparece diante nossos olhos. Permanecendo.
Palavras-chave: Cinema contemporâneo; Jia Zhangke; Fim do mundo; Still Life; Arte