Releitura da obra de Diego Parodi, poeta e ensaísta argentino que, em meados dos
anos 1980, lança Las letras en laberinto, livro no qual discorre sobre duas formas de escrita – a
do historiador e a do ficcionista – que estariam relacionadas sobretudo a partir de três eixos,
interligados de alguma maneira à questão do conceito de verdade. Seriam eles: originalidade,
ruptura e autoria. A partir desta premissa, Parodi analisa algumas obras literárias em que os três
eixos se cruzam, começando pelo Quixote, de Cervantes.