O artigo tece considerações acerca do entrelaçamento entre Literatura e História, nas
narrativas de Eduardo Galeano, autor da obra Siglo del Viento (1986), da trilogia Memoria del
Fuego, com foco nas narrativas sobre os regimes autoritários da América Latina, no período de
1960 a 1980. A partir da historiografia e da literatura enfoca-se os abusos e os autoritarismos
dos regimes e de como Eduardo Galeano narra as histórias dos crimes cometidos, tendo a
memória como ponto fundamental para a recomposição do passado, preservando-o do
silenciamento e do esquecimento.