Maria Peregrina de Sousa (1809-1894) é dona de uma vasta obra, mas ainda dispersa
e não sistematizada. Contribuiu em periódicos portugueses da época, muitas vezes sob
pseudônimos como “Uma obscura portuense”, “Mariposa” ou suas iniciais, “D. M. P.” Também
publicou alguns romances, dentre eles, Maria Isabel, selecionado para esta comunicação. Nosso
objetivo é discutir como a obra de Peregrina interpela a sociedade e como suas personagens
femininas se inserem num mundo repleto de interditos. Pretendemos também refletir sobre
como uma autora pensava a sua realidade e qual o reflexo disso na sua produção literária.
Palavras-chave: Maria Peregrina de Sousa; Literatura Portuguesa; Século XIX; Escrita feminina; Narrativa