No presente trabalho procuramos esboçar considerações sobre a instituição do
sacrifício a partir do romance En octubre no hay milagros (1965), do escritor peruano Oswaldo
Reynoso, no seu entrecruzamento com a ética militante dos movimentos armados da década de
1960 que apostavam na valorização da disposição sacrificial como operação capaz de responder
à administração da violência pela ordem instituída. Para isso, buscamos os fundamentos da crise
da representação, política e artística, que abre o universo narrativo ao poder desagregador da
morte, o que implica analisar os recursos literários através dos quais isto é representado.
Palavras-chave: En octubre no hay milagros; Oswaldo Reynoso; violência revolucionária