De que modo os intelectuais reagiram aos anos de caos e crise, entre 30 e 40,
marcados pelo horror da Segunda Guerra? Para refletir sobre as escritas da crise, procurou-se
analisar a obra de três autores: Stefan Zweig, Autobiografia: o mundo de ontem e O mundo insone;
Walter Benjamin, “Experiência e pobreza”, e Drummond, Confissões de Minas. Esse estudo
pretende rastrear os traços de Modernidade e Dissonância presentes nesses escritos e, sobretudo,
avaliar de que modo a crise da experiência afetou a obra dos intelectuais e impôs novas formas
de reflexão e percepção do literário. Como a obra literária pode ressignificar o humano e trazê-lo
de volta ao centro do palco na era das máquinas e do poderio bélico?