Este artigo investiga como as ficções produzidas na América Latina no século XXI
revelam um trabalho escritural transnacional que faz emergir, na contemporaneidade,
subjetividades rasuradas como um rastro, ou um resto, das ditaduras coirmãs que assolaram o
Cone Sul no século passado. Bem como configuram uma assinatura rasurada que unifica seus
autores em um novo sistema literário transnacional. Para tanto, as categorias do pensamento
utilizadas são: a da Assinatura, de Jacques Derrida; a do Território, de Gilles Deleuze; a da
Escritura e da Travessia, de Roland Barthes; a de Memória, com Paul Ricoeur; e a do Romance,
de Barthes, Benjamin e Michael Foucault.
Palavras-chave: América Latina; Ditadura; Memória; Assinatura