Objetivamos analisar o romance Mil rosas roubadas (2014), do escritor Silviano
Santiago a partir de estudos de Leonor Arfuch (2010), de Jacques Derrida (2014) e de Martin
Heidegger (2010) para verificar uma tendência contemporânea na literatura brasileira: a
inserção de personagens intelectuais aparentemente pondo em prática a diluição das fronteiras
ficcionais, pré-estabelecidas, outrora, pela hierarquização da história literária, implodindo-as,
contudo, no momento atual, por meio do (re) exame do estatuto narrativo no próprio espaço
romanesco e através da experimentação de possibilidades do contar no (ainda) objeto romance.
Palavras-chave: Mil rosas roubadas; Silviano Santiago; Bioescritas; Crítica literária