O artigo propõe uma análise do poema “Carícia”, do poeta brasileiro Rui Ribeiro Couto
a partir de uma breve comparação com o poema “A uma passante”, de Charles Baudelaire. Para
tal, sobrevoa rapidamente a leitura de Walter Benjamin sobre figura do flâneur na obra do poeta
francês e propõe ainda uma pequena consideração a respeito do termo “surdina” como marca de
distinção da postura do eu-lírico no poema de Ribeiro Couto.