Neste artigo pretendemos realizar um exercício de literatura comparada das obras
Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos, Nós matamos o Cão-Tinhoso (1964), de Luís
Bernardo Honwana, e Bandeira Preta (1957), de Branquinho da Fonseca, com a intenção de
refletir principalmente sobre a presença da violência nos enredos. Nossa intenção é não
estabelecer um centro de influência, conforme solicita Silviano Santigo (1971), mas considerar
o modo como as personagens recepcionam as paisagens históricas, ou ainda identificar a forma
como resistem à violência presente nelas.
Palavras-chave: Literaturas de Língua Portuguesa; violência; Literatura Comparada.