Em seu livro de estreia, + realidades que canais de tv (2013), o poeta e performer
maranhense Reuben da Rocha se abre para os espaços urbanos como um território em disputa,
adotando em certa medida procedimentos de escrita que internalizam a lógica e os ideais da
pichação. A presente comunicação almeja demonstrar como a figura do pichador se junta na
obra de Reuben da Rocha à de outros agentes urbanos, como os esqueitistas e maconheiros, que
estabelecem com a cidade uma relação corporal, criptográfica, resistente à polícia do código e à
patrimonialização do espaço público.
Palavras-chave: Poesia brasileira contemporânea; Reuben da Rocha; arte urbana; pichação.