Este artigo tem como objetivo estudar as formas e os modos de acontecimento do poema
em prosa, pensando-o como uma união de contrários, um olhar estetizante das poéticas da
modernidade, bem como apontar como o silêncio encarna o instável, o frágil, a percepção de um
estado de mudança, que é ambivalente. Pretende-se apontar, primeiramente, as teorias referentes
às duas características apontadas e depois percebê-las em alguns poemas extraídos de O roubo do
silêncio de Marcos Siscar e Mais espesso que a água de Luís Quintais.
Palavras-chave: Modernidade; Crise; Poema em prosa; Silêncio.