O presente trabalho se debruça sobre o romance Lugares que não conheço, pessoas
que nunca vi, de Cecilia Giannetti, a fim de refletir de que maneira os sujeitos melancólico e
contemporâneo se articulam e conjecturar a respeito das potencialidades subversivas dessa
conjunção. Para tanto, buscou-se pensar o estado de sítio da consciência da protagonista da obra
como autorizador de uma série de recursos estéticos compreendidos enquanto subversivos.