Um dos traços mais interessantes da crítica contemporânea é a possibilidade de
enfrentar seus limites metodológicos e conceituais, tensionada hoje pela crise do próprio
conceito de literatura. Meu objetivo é apresentar a maneira como a crítica de rodapé então
praticada nos jornais do Recife se posicionou diante da luta entre a cátedra e o rodapé. Os
responsáveis pelos rodapés nos jornais recifenses tinham em Álvaro Lins uma referência
familiar e formadora, desenvolvendo uma postura sugerida pela própria argúcia de Lins:
questionar o mestre e ter autonomia para se posicionar de acordo com as próprias convicções.