Anais
RESUMO DE ARTIGO - XVIII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC
A poética do chão e os sujeitos subalternos em Manoel de Barros e Ondjaki
Érika dos Santos Ferreira Gomes (Universidade Federal de Roraima), ROSIDELMA PEREIRA FRAGA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA)
A poética do chão e os sujeitos subalternos em Manoel de Barros e Ondjaki Profa. Érika dos Santos Ferreira Gomes SEED-RR Profa. Dra. Rosidelma Pereira Fraga (PPGLUFRR) (erikaferreira31@yahoo.com). O presente ensaio explora a poesia de Manoel de Barros em diálogo com a poética de Ondjaki. Busca-se mostrar possíveis diálogos entre os procedimentos de linguagem adotados pelo escritor angolano e pelo poeta brasileiro. Objetiva-se desvelar o entranhado metalinguístico; a reflexão sobre o sujeito subalterno e a fixação pelo telúrico. A proposta volta-se para a linguagem utilizada nas obras no tocante à análise da imagem poética, da intertextualidade e também das nuances da memória dentro dos textos. A metodologia consistirá na pesquisa bibliográfica de material teórico/crítico, leitura das narrativas pré-selecionadas e do suporte teórico. É importante ressaltar, que nesta pesquisa utilizaremos como base teórica Aleida Asmann (2011), Ecléa Bosi (1979), Spivak(2010), bem como, ensaios críticos sobre a temática; proposições filosóficas e/ou psicológicas sobre memória e linguagem. Diante disso, busca-se responder à seguinte questão: 1- como o telúrico e os sujeitos subalternos são retratados nas obras?. Para comparar as figuras minoritárias bem como a linguagem utilizada nas obras e responder a pergunta, realizou-se um recorte de poemas dos livros Gramática expositiva do chão (1989), Livro de pré-coisas e Livro sobre nada de Manoel de Barros (2010) e das obras Há prendisajens com o xão e Os transparentes de Ondjaki (2002; 2012).
Palavras-chave: Palavras-chave: Manoel de Barros; Ondjaki; Figuras subalternas; Metáfora intertextual.
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