O presente trabalho examina a narrativa Comissão das Lágrimas (2011), de António Lobo Antunes, enfatizando as relações entre história, memória, esquecimento e perdão. Evoca episódios do romance, procurando confrontá-los às categorias acima, tomando como referência as reflexões teóricas realizadas por Paul Ricoeur, entre outros. Na conclusão, ao menos uma ideia nos acompanha: mais uma vez está-se diante de um extraordinário livro do escritor português.