Camila Torres (UFMS-CPTL), Ricardo M. Bulhões (UFMS-CPTL)
A questão memorial se apresenta fortemente na escrita de Maria Valéria Rezende, ora por meio do relato, ora por meio do diário, ora por meio da lembrança. O traço da memória é
tomado como recurso para que as narrativas sejam postas ao público. A escolha por este recorte memorialístico é importante, pois entende-se que é a partir dele que as narrativas se reconhecem
na contemporaneidade, não somente pela data de publicação, mas pela inserção do bios das
personagens atrelado ao bios da autora, que sustentam as ficções. Assim, este texto fará uma
leitura dos romances de Maria Valéria, a partir do traço da memória e de como esta se configura
na contemporaneidade.