Este trabalho investiga as relações polifônicas entre literaturas invisíveis aos centros
culturalmente hegemônicos. A partir de um poema inédito da autora goiana Cora Coralina,
desenvolvemos o conceito de geopoesia, dialogando com contribuições de Victor Turner e
Bertrand Westphal. Ensejamos pensamento teórico-crítico sobre a literatura brasileira desde um
ponto de vista periférico, partido do cerrado/sertão do país, com vistas a constituir uma ou
várias poéticas populares do cerrado.
Palavras-chave: Cora Coralina; Geopoesia; Literatura de campo.