Wanessa de Góis Moreira (UFPB), Hermano de França Rodrigues (UFPB)
No presente trabalho, propomos analisar como a Literatura erótica de autoria feminina
corrobora na (des)construção de preceitos patriarcais que tendem colocar a mulher no plano
secundário do corpo social. Para isso, trazemos a autora Raquel Consorte (2016), no intento de
observamos como o recurso estético literário, focando, através da tessitura erótica, produz um
processo de subjetivação feminina. Dessa forma, como arcabouço teórico, utilizaremos textos
filosóficos, sócio-histórico e pós-freudianos. Como resultado, percebemos que a Literatura
erótica de autoria feminina pode tornar-se um espaço onde o real e a utopia revelam às agruras
humanas, numa dimensão social e intimista.