O presente artigo tem por objetivo discutir, por meio das personagens femininas, os
conflitos vividos pela mulher moçambicana com relação à sua cor e cultura. Para isso, teremos
como objeto de estudo o romance O Alegre Canto da Perdiz (2010), da escritora Paulina Chiziane.
Buscaremos embasamento para essas considerações em Frantz Fanon. Considerando que a autora
se destaca como primeira mulher negra a ser reconhecida como escritora em Moçambique,
observaremos o papel da autora como intelectual segundo o conceito desenvolvido por Edward
Said. Para consolidarmos as nossas reflexões, buscaremos embasamento nos textos de opinião,
entrevistas e depoimentos da autora.
Palavras-chave: Literatura Moçambicana; Paulina Chiziane; O Alegre Canto da Perdiz; Mulher e preconceito.