O artigo analisa a representação da mulher muçulmana no último romance de Pierre
Loti, de 1906. O véu, tido ainda no século XXI como correspondente simbólico da clausura, é o
marcador visível da diferença cultural e objeto de disputa política. O harém com seus jardins e o
véu são objetos de desconstrução nessa obra que lança luz sobre a estabilidade do signo feminino
oriental na literatura e na sociedade.
Palavras-chave: Pierre Loti; romance colonial; harém; exotismo; orientalismo