Este artigo toma como base os diários de juventude (1897-1909) de Virginia Woolf, à
época de sua escrita ainda Adeline Virginia Stephen, para lançar um breve olhar sobre o
entrelaçar dos seus desenvolvimentos identitário e literário. Ao longo dessas páginas íntimas,
entrevê-se a formação da identidade da jovem Virginia e, vinculado à constituição desse sujeito
que se pensa e age no mundo ao seu redor, é possível visualizar o desenvolvimento de uma
identidade literária, o nascer e os primeiros passos de um sujeito escritor, que não sabe que será
um dos grandes nomes da literatura do século XX.
Palavras-chave: Virginia Woolf; Diários de juventude; Sujeito