Explora-se neste trabalho a progressiva alteração do texto dramático de Mann ist
Mann [Um Homem é um homem] de Bertolt Brecht, em razão da repercussão das encenações e
do contexto sócio-político em que elas aconteceram. A dramaturgia de Brecht visa à ativação do
espectador que, acostumado a uma recepção irrefletidamente pautada pela referência, é
convidado a pensar e a produzir novos sentidos a partir do que é dado, o que corrobora a
afirmação de Benjamin, para quem o palco do teatro épico seria uma tribuna.