Os limites entre Literatura e história sempre foram objeto de discussão. Nosso artigo
terá o escopo de averiguar de que maneira os autores manejam o discurso literário e organizam o
passado histórico possibilitando esse entrecruzamento literatura, história, passado e presente. A
análise incidirá sobre as obras Triste fim de Policarpo Quaresma (1994), de Lima Barreto, e
Amar-te a ti nem sei se com Carícias (2004), de Wilson Bueno. Duas vozes dissonantes distantes
pelo espaço temporal, mas que tecem na narrativa uma revisão histórica e alegórica de nosso
próprio presente. Deste modo, nos propomos verificar de que maneira esses vestígios do passado
encontram-se textualizados e/ou revisitam a história.
Palavras-chave: Literatura e História; arquitetura literária; romance brasileiro; história revisitada.