Esse artigo objetiva comparar alguns aspectos do romance Mad Maria (1980), de
Márcio Souza, com a minissérie homônima (2005), de Benedito Ruy Babosa. Através da ótica
da adaptação abordar o processo de tradução intersemiótica de um livro para o formato de uma
minissérie. Faço uso do aporte teórico desenvolvido por Julio Plaza (2008) acerca desta
qualidade de tradução, que se caracteriza como uma interpretação de signos verbais por meio de
sistemas de signos não-verbais. Alguns componentes textuais da narrativa colaboraram de
forma decisiva na construção dessa análise: narrador, personagem e tempo.