Bráulio Tavares, em Sete Monstros Brasileiros (2014), utiliza-se do imaginário popular
brasileiro para criar literatura fantástica, através da rememoração de seres lendários do nosso
folclore. Cria, desse modo, sete personagens monstruosas que permitem ao leitor elevar sua
imaginação diante da contemplação do indescritível – ser ou acontecimento que, ao menos no
plano do discurso, faz-se presente amedrontando àquele que desfruta da narrativa. O presente
trabalho se dedica ao estudo do projeto empreendido pelo autor paraibano na antologia, lendo
dois de seus contos à luz dos estudos de Julio Jeha (2007), Jeffrey Jerome Cohen(2000) e do
folclorista Luís da Câmara Cascudo (2002).
Palavras-chave: Fantástico; mito; Braulio Tavares; Literatura Brasileira; Literatura Contemporânea