Este trabalho tem por objetivo analisar a representação da Senhora das Águas
(Iemanjá) em ensaios presentes nos livros Religiões Negras/Negros Bantos (1991), do brasileiro
Edison Carneiro, e Iemanjá e Oxum (2002), da cubana Lydia Cabrera, buscando perceber os
pontos de contato e afastamento com relação à representação de Iemanjá apresentada por esses
dois intelectuais latino-americanos, considerando que o processo de hibridação gerou em Cuba e
no Brasil novas religiões, próprias e múltiplas, diferentes de sua matriz e diferentes entre si.