Na perspectiva sobre a análise da prática de arquivamento de vida instituída por Zélia
Gattai por meio do arquivo de fotografias iniciado em 1946, o texto analisa o patrimônio
documental, estabelecendo duas reflexões: sobre a construção biográfica do escritor Jorge
Amado, a partir de relatos íntimos do seu cotidiano, delineados e publicizados pelo arquivo
fotográfico; a segunda analisa a ressonância do empreendimento na prática literária de Zélia
Gattai e sua atuação como memorialista que resultou em publicações do gênero. O estudo de
caso proposto, reflete sobre a produção imagética e literária de Zélia Gattai, por intermédio de
investigação dos indícios presentes na tessitura memorialística resultante de sua prática como
fotógrafa e escritora.
Palavras-chave: Arquivamento de vida; Acervo fotográfico; Zélia Gattai; Jorge Amado