O tempo é um dos mais fascinantes elementos que permeiam o universo. Moacir C.
Lopes, escritor ainda pouco conhecido nos meios acadêmicos, narra em Belona, latitude
noite (1968) a agonia de marinheiros e tripulantes, acometidos pela gripe espanhola, a
bordo de um navio que se perdeu em uma noite sem fim, evidenciando, no capítulo
Ferrugem, o tempo como agente desencadeador do estado melancólico que impregna as
vivências dos personagens que integram a obra. Neste artigo, analisamos, no capítulo já
referido, de que modo a relação tempo-melancolia se processa em temas como solidão,
memória e finitude.
Palavras-chave: Moacir Costa Lopes; Belona, latitude noite; Tempo; Melancolia.