O presente artigo visa apresentar uma análise do romance Cem anos de solidão de Gabriel García
Márquez a partir do exercício estético observado nas ações e comportamentos dos personagens
Melquíades e José Arcádio na primeira parte da obra. A pesquisa proposta buscará nos estudos
sobre a Epistemologia do romance aporte teórico para revelar como o efeito estético provoca
ruminações no campo da magia e do diálogo mítico ontológico provocado pelo tempo que causa
sensações e questionamentos com a racionalidade da obra. Vislumbraremos ajustes realistas de
lucidez do narrador ao lado das ideias de Arthur Schopenhauer, ao falar do gênio, o que nos
auxiliará a buscar sentidos literários que se entranham na construção deste personagem.
Palavras-chave: Cem anos de solidão. Realismo. Gênio. Epistemologia do romance.