Este trabalho apresenta reflexões sobre a semiótica de Júlia Kristeva e suas
implicações para a crítica literária, formuladas a partir do livro Introdução à semanálise (2005),
no qual a autora propõe uma mudança radical na abordagem dos textos de modo geral e da
literatura especialmente. Na semiótica de Julia Kristeva o texto é concebido como agência,
como uma produção que subtrai o sujeito (autor) e rompe com a categoria de espelho de um
exterior. O trabalho aciona também o pensamento de outros autores, entre eles Roland Barthes
(1987), Vinícius Pereira (2012) e Susan Sontag (1987).
Palavras-chave: Julia Kristeva; Semiótica; Cadeia de significantes.