O presente trabalho busca apresentar um aspecto do pensamento do crítico literário
Nestor Vítor, considerado como primeiro e talvez mais importante crítico do movimento
simbolista brasileiro. No enfoque escolhido, analisa-se a avaliação que o próprio crítico fez do
campo literário brasileiro na República Velha e o modo pelo qual ele encarou a produção dos
demais críticos consagrados do período, a chamada tríade crítica da geração de 1870. Avalia-se
que, por sua posição dentro do campo literário, como um crítico secundário, Nestor Vítor pôde
observar a parcialidade da crítica literária e denunciar seus critérios não “literários”, expondo a
política literária existente no período.
Palavras-chave: Nestor Vítor; crítica literária; geração de 1870; política literária.