O presente trabalho elege como objeto a obra A Map to the Door of No Return da
escritora caribenho-canadense Dionne Brand (2001). Neste, objetivamos compreender como a
escrita diaspórica por parte da autora provoca o deslocamento de seus leitores demandando destes
também uma leitura-tradução diaspórica. O texto de Brand (2001) é híbrido, um produto de vários
cruzamentos incidindo no próprio formato da obra, que remonta simultaneamente às memórias
de discursos fragmentados dos sujeitos da diáspora: é poesia, é prosa, é ensaio, é teoria a mediar
as próprias experiências da autora quanto ao deslocamento, exílio e perda a partir da experiência
da diáspora, percurso que o leitor precisa empreender em sua prática.