Este artigo visa analisar dois poemas de Débora Garcia, “Alforria” e “Academia”, presentes no
livro Coroações (2014) a partir da noção de poesia enquanto discurso capaz de emitir
enfrentamentos ideológicos, constituindo uma luta simbólica, que utiliza da denúncia e reflexão
do sujeito sobre si e do que estar em seu entorno social.
Palavras-chave: Luta feminista negra; direito a voz; relações raciais, literatura negra brasileira.