A proposta deste trabalho é investigar os elementos de deslocamento, pertencimento e
não-pertencimento no texto não-ficcional A Small Place (1988), da escritora antiguana Jamaica
Kincaid. Através de críticas, a narradora demonstra inquietude ao descrever uma Antígua à qual
ela pertence, mas da qual não se sente parte. Evidências como o ensino da língua inglesa como
ferramenta de colonização demonstram a ironia levantada pela opressão colonial: o colonizado
passa a sentir-se deslocado em sua própria terra natal. Neste trabalho, a análise de A Small Place
(1988) torna-se possível através de reflexões que contribuem para o entendimento da construção
da subjetividade diaspórica influenciada por vários tipos de deslocamento.