Partindo da acepção moderna do termo estupro, que indica relação sexual sem
consentimento, e da premissa de que outras definições já foram instituídas com funções
ideológicas específicas (CATTY, 1999), a pesquisa tem como corpus as obras Desesterro
(2015) e Mar azul (2012), de Sheyla Smanioto e Paloma Vidal respectivamente, tendo como
objetivo último encontrar uma forma, dentre tantas, de se refletir acerca do tema, para que exista
um comprometimento ético de leitura de obras que tragam em seu enredo narrativas como as
aqui selecionadas.
Palavras-chave: Literatura brasileira; Narrativas de estupro; Crítica feminista