À partir da ideia de “existência literária” e do “direito de pensar em verso ou prosa”
sugerido por Antonin Artaud em suas correspondências, o presente artigo explora as
especificidades do evento carioca de experimentação artística CEP 20.000 na sua relação com a
publicação, a poesia falada, a cidade, os artistas envolvidos, o mercado, e os ecos que
reverberam de tal evento e grupo desde sua fundação, em 1990, até hoje, através da perspectiva
de artistas ligados ao evento, e também de outros artistas que ampliam e questionam as noções
de existência literária.