Esta publicação pretende refletir sobre o impacto de inscrições artísticas no Rio de
Janeiro, cidade vista como suporte de outras possíveis escritas contemporâneas. A intenção é
analisar como as inscrições urbanas, criadas a partir de palavras, instauram uma outra situação
discursiva que fissura o poder da ordem, da limpeza e de “quem pode dizer o quê” na cidade. O
interesse é pensar o espaço público como algo que também é meio de produção de sentido, se
desloca o tempo todo e extrapola as tentativas de significação estática.
Palavras-chave: Inscrições urbanas; Rio de Janeiro; escritas contemporâneas