A proposta desta comunicação foi apresentar os dois principais conjuntos de camadas
encontrados na obra O Museu da Inocência, de Orhan Pamuk. Considerou-se esta exposição
como uma etapa preliminar à aplicação dos conceitos teóricos do mise en abyme, da metaficção,
ou de ambos, ao estudo da obra, a ser realizada em etapas futuras da pesquisa de doutorado em
curso, à qual este artigo se filia. Foram abordadas, como questões centrais, as relações entre
museu, catálogo e romance; e algumas tensões entre autor implícito, narrador e protagonista.
Palavras-chave: Literatura Comparada; Orhan Pamuk; Museologia; Museus Literários.