Júlia Lopes de Almeida produziu durante toda sua vida mais de 30 obras de variados
gêneros literários, mas soube dividi-las muito bem de acordo com os públicos imaginados por ela.
Assim, em obras como A família Medeiros (1892), Memórias de Marta (1899) e A falência (1901)
Júlia Lopes falava de situações femininas permeadas por forte problematização política e social.
Com o fim da escravidão, pensar o mundo do trabalho era um dos assuntos mais importantes para
a política do período e contava com reflexão da maioria dos intelectuais seja por meio de suas
crônicas ou romances. Essa comunicação procura trazer a luz esse lado pouco discutido da autora
como uma problematizadora de assuntos sociais e do universo do trabalho da Belle Époque.
Palavras-chave: Júlia Lopes de Almeida; política; trabalho; Belle Époque