Este trabalho analisa A Floresta que se Move (2015), adaptação fílmica da peça
Macbeth de William Shakespeare, dirigido pelo brasileiro Vinícius Coimbra. A partir dos
princípios de teoria da adaptação (HUTCHEON, 2006) e considerando adaptações
cinematográficas como trabalho de reescrita (LEFEVERE, 2007), o resultado é um novo texto
em uma nova mídia. O foco deste trabalho é, portanto, descrever os desafios de adaptar o texto
shakespeariano para o contexto contemporâneo e brasileiro atual, analisando seus elementos do
filme que representam como um exemplar do gênero filme shakespeariano.