Este trabalho pretende desenvolver uma análise comparativa entre a comédia Os dois
cavalheiros de Verona, de William Shakespeare, e a “ópera” joco-séria As variedades de Proteu
(1737), do comediógrafo luso-brasileiro Antônio José da Silva, também conhecido como o
Judeu. Embora não se saiba até que ponto este último tivesse conhecimento da produção teatral
shakespeariana, uma vez que no Portugal setecentista ainda não havia traduções da obra do
bardo para o português, certos pontos de contato entre as referidas peças permitem vislumbrar
um suposto diálogo intertextual.
Palavras-chave: Antônio José da Silva; Barroco; Proteu; William Shakespeare