Este artigo analisa, em dois romances portugueses, Para sempre (1983), de Vergílio
Ferreira, e Não é meia-noite quem quer (2012), de António Lobo Antunes, como o espaço da
casa revela-se intimamente ligado ao processo de rememoração dos narradores-protagonistas.
Com base na teoria de Gaston Bachelard (1993), em A poética do espaço, este estudo demonstra
que, em ambos os romances, a casa apresenta-se como um espaço da memória.
Palavras-chave: Espaço; Casa; Memória; Para sempre; Não é meia-noite quem quer.