Neste artigo, propomos o estabelecimento de um diálogo entre o palco e a tela:
primeiro, refletiremos acerca do Nelson Rodrigues cinéfilo e de como suas experiências no
cinema se materializam na sua obra teatral, sobretudo na construção de seus personagens e nas
adaptações para o cinema a partir da obra rodrigueana; em seguida, mostraremos como o
romance Asfalto selvagem (1959) se relaciona com o universo cinematográfico. Para tal,
tomaremos como base as reflexões de Roland Barthes (1975) acerca das relações possíveis entre
cinema e literatura.
Palavras-chave: Nelson Rodrigues; cinema; Roland Barthes.